Juiz de Fora: PCMG deflagra operação e prende suspeito por importunação sexual

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Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram apreendidos 600 fichas de atendimentos, três notebooks, dois computadores, duas câmeras, uma filmadora e celular do investigado. 

Delegada Ione Barbosa – Operação “Sorriso Seguro”

 

 

Na manhã desta segunda-feira (19/7), a Polícia Civil de Minas Gerais realizou a operação “Sorriso Seguro”, visando cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em desfavor de um rapaz, de 34 anos, suspeito de praticar o crime de importunação sexual, no município de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Na ação, foram apreendidos 600 fichas de atendimento, três notebooks, dois computadores, duas câmeras, uma filmadora e o celular do suspeito.

Durante coletiva de imprensa, a delegada Ione Barbosa explicou que, no dia 12 de julho, o homem havia sido preso pela prática do crime e encaminhado à 1ª Delegacia Regional em Juiz de Fora, onde teve o flagrante ratificado. “Uma adolescente de 17 anos teria ido ao consultório desse dentista e no local ele teria se masturbado, enquanto fazia serviços odontológicos. Diante disso, a menina saiu da consulta, foi até a sua mãe e ela acionou a Polícia Militar. Na ocasião, foi feita a prisão do suspeito em flagrante e a Polícia Civil ratificou essa prisão. Ele foi encaminhado ao sistema prisional” explicou, complementando que, durante a apuração, outras vítimas procuraram a PCMG. “No momento em que elas tomaram conhecimento de que ele havia sido solto, ficaram com receio quanto a sua integridade física e com medo de denunciar. Então, requeremos a prisão preventiva dele, assim como mandados de busca e apreensão”, informou.

 

 

Conforme a delegada, a prisão foi efetuada na casa da mãe dele e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência dela, do suspeito e no consultório. “Apreendemos vasto material – submetido à perícia técnica – que vai nos ajudar nas investigações. Deveremos concluir esse inquérito no máximo em dez dias”, disse.

Segunda ela, outras possíveis vítimas podem ir direto até a delegacia para prestar declarações e denunciar. “Até o momento, doze pessoas foram ouvidas, entre elas, nove vítimas e três testemunhas”, concluiu.