Caminhoneira e blogueira, Daiane Cardoso passa por Muriaé e dá aquele abraço em Adryan Bruno

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MENINO ESPECIAL TORNOU O XODÓ DOS CAMINHONEIROS – MATÉRIA ESPECIAL DO SITE SILVAN ALVES 

 

Quem passou por Muriaé nesta segunda-feira (18) e com uma missão muito especial, foi a conhecida caminhoneira, Daiane Cardoso, que também é blogueira enquanto roda por este Brasil. A caminhoneira com 10 anos de profissão, estava de viagem em seu possante para Serra-ES, e saiu um pouco da rota, se dirigindo até ao Posto da Polícia Rodoviária Federal de Muriaé, onde tinha um encontro marcado com Adryan Bruno, o menino especial muriaeense, que se tornou o xodó dos caminhoneiros.

 

 

Aqui, Daiane Cardoso conheceu os pais do menino, Adaílson e Cláudia e viveu um momento de emoção. O primeiro gesto foi dar um grande abraço no menino que é apaixonado por caminhões. A caminhoneira, reforçou o carinho, a gentileza e a amizade para com Adryan, que ficou bem a vontade; fez até pose no volante do carreta rosa. Algum tempo depois ela seguiu viagem como gosta, leve e revigorada.

Conversamos com a caminhoneira e perguntamos como está este mercado de trabalho para mulheres e ela disse que atualmente está melhor, bem diferente de quando começou há 11 anos. “Naquela época já havia mulheres no volante, porém, em menos quantidade” disse.

Perguntamos ainda se há limitações neste tipo de trabalho com relação a mulher, como o tipo de veículo e as rotas. A caminhoneira relatou que não há limitação, pelo menos no seu caso, e o trabalho é feito igual ao dos colegas masculinos, não há prioridade.

Ela inclusive já tem no currículo, viagens como da cidade de Gaúcha do Norte-MT a João Pessoa-PB, uma distância de 3.330 Km e de Ourinhos-SP à Fortaleza-CE, um trecho de 3.000 Km. “Se eu sou feliz? muitoooo feliz, realizada… se amanhã se eu resolver parar, posso dizer que foi a melhor época de minha vida” conclui Daiane.

Segundo estimativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em matéria publicada na Agência Brasil, as mulheres representam 0,5% do total de caminhoneiros no Brasil.

 

 

 

 

A história de Adryan começou a ser contada quando os pais Adaílson e Cláudia e a irmã, Adryenne, moradores do bairro Recanto Verde, tiveram a iniciativa de aos domingos, levar o menino para beira da pista pra ver a passagem dos caminhões.

Graças ao sinal dos pais, acenando, quem passava via, dava aquela buzinada, e o garoto aquela gargalhada. “A felicidade dele em cada buzina que a gente recebe é de arrepiar”, diz a mãe relatando ainda que a paixão do menino pelos caminhões e carretas, surgiu porque o pai é motorista.

 

 

Fonte: Silvan Alves nosso parceiro em Muriaé