Mulher é presa após matar a filha em Leopoldina; crime teria sido motivado por fim de relacionamento

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Polícia Civil de Leopoldina vai investigar o caso — Foto: Elton Moreira/TV Integração

 

Uma tragédia chocou a cidade de Leopoldina, na Zona da Mata mineira, nesta terça-feira (1º), quando uma mulher de 31 anos foi presa em flagrante sob a acusação de matar sua filha de apenas 7 anos. Segundo informações da Polícia Militar, a mãe confessou ter dopado a criança com um ansiolítico, asfixiado-a e, posteriormente, esfaqueado-a no peito e nos pulsos.

A menina foi levada ao hospital Casa de Caridade Leopoldinense pelo avô, apresentando ferimentos graves resultantes de facadas, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. A autora do crime, que também tentou tirar a própria vida, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o mesmo hospital. Após receber tratamento, ela foi internada sob escolta policial e, em seguida, transferida para o presídio de Leopoldina.

Conforme relatos da PM, o pai da criança, ex-companheiro da mulher, procurou a polícia por volta das 7h, informando que recebeu uma mensagem dela ameaçando tirar a vida da filha. Infelizmente, o crime já havia ocorrido e uma viatura se deslocava para a residência onde as duas moravam no momento.

Durante seu depoimento, a mulher afirmou que pediu à menina para afirmar que “iria para o mundo de Neves”, embora não tenha explicado o significado dessa frase. Testemunhas relataram que, após o assassinato, ela publicou mensagens nas redes sociais, incluindo uma despedida à filha.

As investigações indicam que o crime foi motivado pelo não aceitamento do término do relacionamento entre a mãe e o pai da criança. A faca usada no crime, o celular da mulher, embalagens de medicamentos e uma carta escrita à mão foram apreendidos e encaminhados para perícia.

A cena do crime foi isolada até a chegada das autoridades competentes, incluindo a Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar e a equipe da perícia técnica, para preservar o local do homicídio. O corpo da criança foi liberado para o Instituto Médico Legal (IML).

A Escola Municipal Botelho Reis, onde a menina estudava, emitiu um comunicado decretando luto e suspendendo as aulas em respeito à memória da aluna. A Polícia Civil agora investiga o caso, que chocou a comunidade local.