CARREATA EM DEFESA DA SERRA DO BRIGADEIRO E CONTRA A MINERAÇÃO É REALIZADO EM ROSÁRIO DA LIMEIRA

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SERRA DO BRIGADEIRO TERRITÓRIO LIVRE DE MINERAÇÃO!

 

Com esse grito que ecoa por toda Serra, no dia 26 de junho (sábado), com o apoio da REDE DE IGREJAS E MINERAÇÃO, que é uma articulação para fortalecer as lutas e resistências nos territórios, representantes dos municípios do território da Serra do Brigadeiro se reuniram em carreata num grande manifesto contra o avanço da mineração de bauxita da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e da Mineração Curimbaba. Contamos com mais de 60 veículos e a presença de diversos municípios da região. A ação teve como objetivo mandar um recado paras mineradoras de que o povo da Serra do Brigadeiro não permitirá que nenhuma máquina destrua nossas terras e nossas águas e que já estamos construindo um território livre da mineração.
Desde 2003 existe uma ampla organização dos municípios do entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), composta por entidades como: Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Comissão Pastoral da Terra, Ong Iracambi, CEIFAR/ZM, IF Sudeste Muriaé, Movimento pela Soberania na Mineração (MAM), FETAEMG, Associação Franciscana Santa Maria dos Anjos, Cáritas Diocesana de Leopoldina, CTA, FOMENE e Pastoral Afro que formam a *Comissão Regional de Enfrentamento à Mineração na Serra do Brigadeiro*. Essa Comissão conta também com apoio importante de vários deputados (as), vários vereadores (as)
Desde então estão sendo realizadas várias ações de sensibilização nas comunidades que vem a cada dia fortalecendo a resistência e fazendo o debate político sobre as consequências do avanço da mineração nesse território.
O Ato também marcou os 42 anos de luta da CPT Minas em prol dos camponeses e camponesas em defesa da vida e do meio ambiente nessa Região, celebrado no dia 22 de junho de 2021. “Aproveitamos para repudiar a forma de como representantes das empresas abordam as famílias nas comunidades. Há informações de que há sedução das pessoas e solicitações de documentos das propriedades sem esclarecimentos do que se trata. Foi assim na década de 80, na década de 90 e agora continua as pessoas sendo enganadas dentro de seu espaço de produção e de vida.
Reafirmamos nosso compromisso coletivo de luta e resistência contra os abusos e enganos que perpassam as décadas.” Diz Reinaldo da CPT.