A PANDEMIA ESTÁ AÍ. E AS CONTAS TAMBÉM.

Destaque

 

90% dos municípios brasileiros têm menos de 20.000 habitantes. Em sua maioria absoluta, são municípios sem grandes fontes de renda, onde o maior empregador é o serviço público municipal.

70% das empresas nacionais são micro, pequenas e médias empresas.

Isso sem contar os trabalhadores autônomos.

Os programas federais de distribuição de renda e o chamado auxílio emergencial são fontes que não dão conta, por si só, de aquecer as economias locais.

O Programa Nacional de Imunização (PNI) para combater o novo coronavírus, apesar de estar avançando, ainda é lento. E sob controle centralizado do Ministério da Saúde. Aos Estados cabem a distribuição aos Municípios. E a estes, cabem a vacinação.

As contas e boletos, seja para micro, pequenos e médios empresários não pararam de chegar desde o início da pandemia. Muito menos para a população. Seja água, luz, impostos, tudo. Tudo mesmo. Inflação em alta, preços em alta. Desemprego em alta.

Você tem que comer, beber, vestir, você tem as suas obrigações diárias. Você tem que viver. Você tem que sobreviver. E ainda, não pode ficar doente.

Sabemos que temos que tomarmos todas as medidas de proteção contra a Covid-19. Todas! E isso depende só de nós. Usar a máscara facial corretamente, higienizar as mãos e usar álcool em gel, manter o distanciamento – seja em casa, seja nas ruas, seja no serviço.

Porém, vocês hão de concordar comigo: manter as restrições sociais num país como o Brasil é muito difícil. Não apenas pela falta de consciência das pessoas. Mas, sobretudo, pela realidade econômica da maioria da população brasileira.

Seja a de trabalhadores e proprietários de micro, pequenas e médias empresas e a de autônomos. O capital de giro é baixo. Os juros de empréstimos são exorbitantes. O risco de falência é imenso. ESSA É A REALIDADE.

Sem apoio dos governos federal e estadual a essas parcelas, nada feito.

Portanto, nos resta que a vacinação avance. Não há outro modo. Para que os casos de Covid-19 diminuam é preciso pressionar o governo federal a importar e a produzir milhões de doses das vacinas.  O índice de pouco mais de 10% da população que recebeu a primeira dose, ainda é muito baixo.

Façamos a nossa parte. Que o Ministério da Saúde faça a dele. Do contrário, as mortes irão continuar.