A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG), através da Delegacia de Homicídios e Proteção de Muriaé, concluiu nesta data (06), o inquérito policial que apurou a morte da manicure Nayara Andrade Rocha. Veja todos os detalhes narrados pela Polícia Civil.
O veículo no local do crime
Veículo apreendido em Viçosa MG
“Na ocasião Nayara Andrade Rocha foi alvejada por disparos de arma de fogo no seu local de trabalho no dia 01/06/2021, na oportunidade teve seu celular levado pelo executor, ao que parece, com a intenção de mudar a direção das investigações. A vítima veio a falecer no dia 03 de junho, no Hospital São Paulo.
Iniciadas as investigações foram aquilatados elementos sobre autoria delitiva de um policial militar, que motivado pelo pagamento dos prêmios dos seguros de vida, ceifou a vida da sua própria prima.
Durante a apuração criminal fora demonstrado que o investigado se passou pela vítima no momento da contratação dos seguros, bem como se passou pela mãe da vítima, suposta beneficiária, para requerer o pagamentos das apólices.
Restou evidenciado que o policial militar comprou o veículo utilizado no crime na cidade de Belo Horizonte, posteriormente trazendo o veículo para Muriaé e deixando-o próximo a seu condomínio, sendo que tal veículo fora utilizado na execução do crime, sendo encontrado, posteriormente na cidade de Viçosa, onde o investigado havia deixado sua motocicleta para retornar a Muriaé depois de executar a vítima Nayara Andrade Rocha.
Houve, ainda, indícios de oferecimento de vantagem indevida por parte do investigado para “frear” as investigações. O investigado, que se encontra preso, foi indiciado pelos crimes de Homicídio duplamente qualificado, 10 crimes de estelionato na modalidade tentada, Fraude processual e Corrupção ativa.
O inquérito foi enviado ao Ministério Público para o oferecimento da denúncia” relatou a Polícia Civil representada pelo Chefe do 4º Departamento PCMG, Gustavo Adélio Lara Ferreira; Delegado Regional de Muriaé, Alessandro Amaro da Matta; os Delegados responsáveis pela investigação: Tayroni Espíndola Borges e Glaydson de Souza Ferreira; Escrivão DHPP, Francisco; Investigadores DHPP: George, Josué, Evandro, Manuela, Gilbert, André e Heldo.